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19 milhões passam fome e governo se preocupa em sancionar projeto que proíbe tatuagens na Marinha

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Enquanto milhões de brasileiros sofrem com a falta de alimento digno em suas mesas, o presidente da República se preocupa mais em sancionar um projeto de lei que amplia as restrições a utilização de tatuagens para integrantes da Marinha Brasileira.


O levantamento mais recente da rede brasileira de pesquisa em soberania e segurança alimentar e nutricional (rede PenSSAN) indica que no total 19,1 milhões de cidadãos se enquadram neste perfil, ou 9% da população brasileira, e cerca de 116,8 milhões estão em algum grau de insegurança alimentar — leve, moderado ou grave. Chega a ser inacreditável o nível de prioridade dado a determinados assuntos estipulado pelo desgoverno que rege o Brasil.


A proposta, agora sancionada pelo presidente, também abre a possibilidade de inclusão de novos cursos no sistema de educação naval, para a formação de oficiais e praças da Força. Pelo texto, o ingresso em carreiras da Marinha veta candidatos que apresentem tatuagem que faça “alusão a ideologia terrorista ou extremista contrária às instituições democráticas, a violência, a criminalidade, a ideia ou ato libidinoso, a discriminação, a preconceito de raça, credo, sexo ou origem ou a ideia ou ato ofensivo às Forças Armadas”. Essa proibição já existia em lei de 2012, mas a norma recém-sancionada detalha a regra. Também está proibido o “uso de qualquer tipo de tatuagem na região da cabeça, do rosto e da face anterior do pescoço que comprometa a segurança do militar ou das operações, conforme previsto em ato do Ministro de Estado da Defesa.”