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Após R$ 3 bi em emendas, candidatos do governo se elegem no Congresso e já articulam aprovação da PEC Emergencial e Reforma Administrativa

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Eleitos em primeiro turno na noite dessa segunda-feira (1), em sessões presenciais no Senado Federal e na Câmara dos Deputados, Rodrigo Pacheco (DEM-MG) e Arthur Lira (PP-AL), têm objetivos muito claros no comando das duas Casas Legislativas: retomar a agenda de reformas do governo, entre elas a PEC Emergencial (186/19) e Reforma Administrativa (32/2020). Essa movimentação põe em alerta o conjunto do funcionalismo.

Os candidatos apoiados pelo presidente Jair Bolsonaro conseguiram vitórias expressivas sobre seus principais adversários. No caso de Lira, venceu com 302 votos o candidato de Rodrigo Maia, Baleia Rossi (MDB-SP), que recebeu 145; no Senado, Pacheco venceu com 57 votos a senadora Simone Tebet (MDB-MS), que obteve 21.

Em entrevistas antes das eleições, Arthur Lira já falava sobre a possibilidade de aprovação da PEC Emergencial e da Reforma Administrativa ainda no primeiro semestre, caso fosse eleito. Lira combinou com Bolsonaro e Paulo Guedes que vai aprovar três projetos importantes para o governo nos primeiros 100 dias à frente da Câmara.

Já Rodrigo Pacheco, à imprensa, afirmou que a Reforma Administrativa, Tributária e as PEC’s do Plano Mais Brasil 186,187 e 188/19, serão prioridades no Senado.

Abriu o cofre para ter o controle da Câmara e Senado

Bolsonaro lançou mão da “velha política” que tanto criticou e abriu o cofre antes das eleições na Câmara e Senado visando o controle das pautas em andamento no Congresso: no fim de dezembro, destinou R$ 3 bilhões, do Ministério do Desenvolvimento Regional, para 250 deputados e 35 senadores aplicarem em obras em seus redutos eleitorais; e até 26 de janeiro, mais R$ 504 milhões de emendas parlamentares foram liberadas.

Movimento a Serviço do Brasil

A Fenajufe e demais entidades do Movimento a Serviço do Brasil se reuniram na última quarta-feira (27) e definiram os detalhes da próxima fase da Campanha Nacional de Valorização dos Serviços Públicos e contra a Reforma Administrativa, iniciada em novembro de 2020.

Depois das eleições na Câmara e Senado, as próximas semanas serão estratégicas. O momento é de unidade de toda a categoria em defesa do funcionalismo, uma vez que governo e parlamento querem avançar com as reformas que atingem diretamente os servidores públicos e à sociedade. A Fenajufe reforça que só com muita luta e união a agenda de destruição promovida por Jair Bolsonaro e Paulo Guedes será barrada.

 

Fonte: Fenajufe