Após o banqueiro e empresário que comanda o Ministério da Economia do Brasil, Paulo Guedes, admitir que remeteu a fortuna “da família” para um paraíso fiscal no exterior para fugir dos impostos, a campanha ‘Contra a PEC 32’ realizou, nesta quarta-feira (24), manifestação na qual ‘encenou’ a corrupção e o ‘toma-lá-dá-cá’ instalados em Brasília.
Servidoras e servidores denunciaram o que identificam como um esquema corrupto, mesmo que disfarçado com uma roupagem de legalidade, usado para compra de votos e apoio ao governo, que permeia as principais decisões políticas e econômicas que envolvem o governo Bolsonaro e o Congresso Nacional.
Com uma série de representações e performances, criticaram o esquema das emendas parlamentares do relator e do orçamento secreto – moeda de troca para compra de votos favoráveis aos projetos do governo, hoje paralisada por decisão do Supremo Tribunal Federal.
É também esse esquema de compra de apoio que, na visão dos manifestantes, faz com que o presidente da Câmara dos Deputados, Arthur Lira (PP-AL), mantenha engavetados mais de 130 pedidos de abertura de processos de impedimento contra o presidente da República, Jair Bolsonaro.