
Na manhã desta quinta-feira (05), o Diretor de Formação e Política Sindical do SINTRAJUFE/PI, Pedro Laurentino, participou da manifestação dos professores estaduais, que aconteceu no Palácio de Karnak. O ato reivindica o pagamento dos reajustes salariais da categoria referentes aos anos de 2019, 2020 e 2021 e foi organizado pelo Sindicato dos Trabalhadores da Educação do Estado do Piauí (SINTE/PI).
Os professores exigem o reajuste de 33,24%, conforme definido pelo Governo Federal, além de 12,84% relacionado ao ano de 2020 e 4,17% à 2019. No entanto, a Assembleia Legislativa do Piauí aprovou o reajuste de somente 14,17% para os professores da rede estadual e o governo do Estado se nega abrir uma mesa de negociação.

O SINTRAJUFE/PI se solidaria com essa luta e une forças ao movimento por entender que a reinvindicação pelo reajuste salarial é uma digna.
Na ocasião, o Diretor Pedro Laurentino destacou a importância do ato. “O se faz com os professores e com a rede pública atinge toda a população. São os filhos do povo que estudam na escola pública. Atingir os professores é atingir a população de maneira geral. Em nome do Sintrajufe/PI, trazemos a nossa solidariedade e apoio aos professores e professoras. Vocês estão dando uma aula para a população do Piauí: a aula do exemplo”, destacou.

Para a Presidente do SINTE, Paulina Almeida, o movimento se mantém fortalecido até o reajuste ser alcançado.
“A nossa luta é legitima e forte tanto aqui na capital quanto nos núcleos regionais, a exemplo da manifestação realizada em Picos. Lá promovemos um movimento com grande repercussão em todo o estado do Piauí. A luta sempre vale a pena porque o nosso objetivo é galgar os nossos percentuais de reajuste. Vamos continuar”, disse.
Um grupo de oito estudantes da Unidade Escolar São Paulo, localizada no bairro Parque Piauí, participaram da manifestação.

Kaylane Sousa, que representou os colegas, fez uma fala ao microfone defendendo o ato. “O que adianta nos termos uma escola e não ter professores para dar aula? O que vocês estão fazendo com esse dinheiro? Nós queremos estudar. Nosso direito é estar na sala de aula e só queremos isso”, questionou.

