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Mês de março começa com promessa de greve nacional no funcionalismo

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Servidores e servidoras públicas, representantes das três esferas do funcionalismo público, se organizam para dar início a uma grande greve geral durante o mês de março. A decisão veio em uma Plenária Nacional dos Servidores Públicos Federais, ocorrida no final do mês de fevereiro.


O desrespeito e descaso dos governistas com o funcionalismo público tem feito emergir uma crescente insatisfação. Na Plenária Nacional os participantes defenderam um ultimato ao governo com paralisação no dia 16, avançando para um movimento paredistas que deve ser iniciado dia 23 caso não seja instaurado um processo de negociação.


Desde o início do ano, os servidores buscam diálogo com o governo que até o momento menospreza a reinvindicação das categorias. Já são mais de quarenta e três dias sem nenhuma reposta. Um novo ato unificado está marcado para acontecer dia 16, dia de paralisação nacional. Nesta data haverá manifestação tanto em Brasília como também nos estados. Após o ato, o governo terá uma semana para se manifestar. Caso contrário, os servidores e servidoras darão início à greve geral por tempo indeterminado.


A greve que já tem data para acontecer pode se tornar a maior no funcionalismo público desde 2015. Trabalhadoras e trabalhadores da administração pública prometem não arrefecer da luta.


A pauta de reinvindicação dos servidores solicita a recomposição salarial imediata, referente às perdas inflacionárias do governo Bolsonaro, arquivamento a PEC 32 e a revogação da EC 95.


No Planalto, especula-se que o governo continuará inerte até o final do mês de março. O silêncio é estratégico já que no início de abril, entram em vigor restrições da lei eleitoral (9.507/1997) que podem dificultar a concessão de aumentos.


A legislação proíbe agentes públicos de fazer “revisão geral da remuneração dos servidores públicos que exceda a recomposição da perda de seu poder aquisitivo ao longo do ano da eleição”. Isso porque, segundo a lei, medidas como essas podem “afetar a igualdade de oportunidades entre candidatos”.

Calendário:

09/03 – Lançamento do Comando Nacional de Construção e Mobilização da Greve;

16/03 – Dia Nacional de Paralisação, Mobilização e Greve – com ato nacional em Brasília e atos em todo o país. Após esse dia, será dado o prazo de 7 dias para o governo negociar com os servidores, e se o governo continuar em silêncio;

23/03 – Início da Greve Nacional do Funcionalismo Público.