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“O mais importante é ‘ESPERANÇAR’, que é o oposto de esperar”, diz , Justina Gonçalves curadora da exposição que homenageia Esperança Garcia, no TRT 22

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A coordenadora do Memorial Esperança Garcia e o desembargador-presidente do TRT-22 participam de abertura da exposição, na última sexta-feira(5). 

O SINTRAJUFE convida os servidores do Judiciário e o público geral para a exposição “Esperança Garcia: uma história, um legado”. A mostra é promovida pelo TRT 22ª Região, por meio do Centro de Memória, Vivências e Cultura. A exposição focará aberta para visitação até o dia 30 de maio, no hall de entrada do edifício sede do TRT.

Curadora Justina Gonçalves recepciona os presentes no lançamento da exposição

A mostra comemora o dia Nacional da Memória do Poder Judiciário, instituído pela Resolução n° 316/2020 do Conselho Nacional de Justiça (CNJ) e celebrado no dia 10 de maio. Segundo a curadora e servidora do TRT 22 ° Região, Justina Gonçalves, a exposição é uma forma de reconhecer o legado de Esperança.

Exposição “Esperança Garcia: uma história, um legado”, no TRT 22ª Região.

 “A justiça Trabalho torna-se mais um lugar de memória quando abre as portas para receber Esperança Garcia dando a ela o espaço e o reconhecimento merecido. Os legados deixados por ela são muitos.  Acredito que o mais importante é ‘ESPERANÇAR’, que é o oposto de esperar”, destacou.

Ainda segundo, Justina Gonçalves além de destacar a bravura de Esperança Garcia, a exposição faz uma homenagem ao protagonismo da professora Maria Sueli Rodrigues, liderança e organizadora do Dossiê Esperança Garcia, construído com demais atores da sociedade civil, movimento negro e OAB, pelo reconhecimento de Esperança como primeira Advogada do Piauí.

“A mostra também homenageia Sueli pela organização do Dossiê que fundamentou o reconhecimento de Esperança como a primeira advogada do Piauí, em 2017, e o reconhecimento nacional, em 2022.

Destaque Sueli Rodrigues, exposição “Esperança Garcia: uma história, um legado”, no TRT 22ª Região.

Durante a abertura da exposição, realizada na última sexta-feira(5), servidores do Tribunal, o desembargador-presidente do TRT-22, Marco Aurélio Lustosa Caminha, e a coordenadora do Memorial Esperança Garcia, Antônia Aguiar, estiveram presentes.

“A Esperança Garcia é um símbolo para nós, pois temos várias personalidades negras que nos ajudaram a construir a história do Brasil, mas que não foram valorizadas e, felizmente, isso não aconteceu com ela”, destacou a coordenadora do Memorial Esperança Garcia, Antônia Aguiar.

Bravura de Esperança em destaque

A mostra retrata a história de Esperança Garcia que em 1770, que escreveu ao governador da então província do Piauí uma carta denunciando os maus-tratos sofridos por ela e por suas companheiras escravizados, pedindo que fossem tomadas providências. A carta é um dos primeiros documentos de Direito que se tem notícia no Piauí, o que fez com que Esperança Garcia fosse reconhecida como a primeira advogada do país pela Ordem dos Advogados do Brasil (OAB).



Com informações da Ascom do TRT 22º Região