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PEC 32: Guedes diz que reforma administrativa compensaria ‘furo’ no teto de gastos

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O Ministro da Economia atacou mais uma vez o serviço público do Brasil. Paulo Guedes afirmou neste domingo, 24, que a aprovação da Reforma Administrativa pelo Congresso compensaria a quebra do teto de gastos para o pagamento do Auxílio Brasil. O ministro disse ainda que as mudanças no funcionalismo público poderiam gerar uma economia de R$ 300 bilhões aos cofres. “Qualquer pessoa séria no Brasil vai entender o seguinte: eles empurraram um pouquinho mais o teto, mas em compensação economizara R$ 300 bilhões. Então eles estão fazendo o dever de casa. ”

A necessidade de traçar desculpas para o furo do teto de gastos, próximo ao ano de eleição para bancar um auxílio que pouco se conhece, só transparece ainda mais o despreparo do economista que guia o Brasil rumo a uma crise sem precedentes.

Em diversos momentos, Guedes afirmou ser um defensor do teto de gastos, mas que crise social gerada pela pandemia do novo coronavírus e a alta da inflação obrigam o governo a tomar medidas para defender os mais vulneráveis.

O chefe da equipe econômica voltou a afirmar que acredita na aprovação da reforma administrativa ainda neste ano. O texto foi aprovado pela comissão especial da Câmara, mas ainda não há previsão para ele ser encaminhado ao plenário, onde precisa ganhar ao menos 308 votos em dois turnos. A medida também tem que passar pelo Senado antes de ser sancionada.

O mercado reagiu com aversão ao movimento de mudanças na regra fiscal pressionando o dólar para perto das máximas históricas, enquanto o Ibovespa, referência da Bolsa de Valores brasileira, despencou ao patamar mais baixo em quase um ano.