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Privatização dos Correios escancara desmonte previsto na reforma administrativa

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Em meio ao maior lucro dos últimos 10 anos dos Correios, o governo decidiu o modelo de privatização da estatal e pretende se desfazer de 100% do capital, segundo o secretário especial de Desestatização, Desinvestimento e Mercados do Ministério da Economia, Diogo Mac Cord, em entrevista ao jornal O Globo.

A intenção do governo é aprovar na Câmara dos Deputados até o dia 15 de julho, antes do recesso parlamentar. Segundo fontes do Ministério da Economia, o projeto de lei 591/21, que trata da desestatização da empresa, está pronto para ser votado. Em conversas nos bastidores, autoridades da pasta e de outras instâncias governamentais afirmam que o deputado Gil Cutrim (Republicanos-MA), relator do PL, deve finalizar nesta quinta, dia 8, seu parecer. Em seguida, o texto segue para votação na Câmara.

A privatização dos Correios escancara o desmonte do Estado que o governo pretende com a reforma administrativa (PEC 32/20), retirando da população o atendimento com a privatização dos serviços públicos.

De acordo com as Demonstrações Contábeis de 2020, aprovada pelo Conselho de Administração dos Correios, a estatal apresentou lucro líquido de R$ 1,53 bilhão. Ainda segundo o documento, o patrimônio líquido obteve um crescimento de 84% em relação ao ano de 2019, totalizando, aproximadamente, R$ 950 milhões.

O secretário confirmou que a ideia é a venda do controle da empresa de forma integral. A medida pode acarretar no fechamento de agências pelo País, principalmente em pequenos municípios.

Eletrobrás

No dia 21 de junho, a Câmara dos Deputados chancelou a privatização da Eletrobrás com a aprovação do texto-base da Medida Provisória 1.031. A estatal responde por quase 30% da geração de energia no País.

Com informações da Fenajufe, Exame e Carta Capital