As greves realizadas no país recuaram 41% no primeiro semestre deste ano em relação a igual período de 2018, segundo dados do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese). Foram 529 paralisações de janeiro a junho, contra 899 no mesmo intervalo do ano passado. A queda foi puxada pelo setor público, com recuo de 51%, mas também houve baixa relevante na esfera privada, de 27%. Os dados foram divulgados em matéria disponibilizada pelo site do jornal Valor Econômico, publicada nesta segunda-feira (16).
Para o Diretor de Administração e Finanças do SINTRAJUFE/PI, Donato Barros Filhos, o erro foi achar que a culpa estava na luta dos sindicatos.” Para os que defendem o enfraquecimento dos sindicatos, eis o efeito: na área privada as reformas trabalhista e previdenciária; no setor público as reformas administrativa e previdenciária. Acredito a situação já com o Sindicato atuando em defesa da categoria, mas é pior agora com o enfraquecimento dessas organizações”, destacou.
A redução das mobilizações pode ser explicada por uma combinação de fatores que inclui a perda de receitas dos sindicatos com a reforma trabalhista; o clima de temor entre servidores públicos diante da retórica inflamada do governo contra a categoria; o pessimismo com relação à possibilidade de vitória diante da situação fiscal em todas as esferas administrativas; além da atividade econômica fraca e o desemprego elevado.
Ainda segundo o Diretor: “a pior coisa em um indivíduo é ele não saber onde ele está inserido socialmente”, frisou.
De Valor Econômico e editado por SINTRAJUFE/PI
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